Páginas

quinta-feira, 8 de setembro de 2011




Minha janela

De minha janela eu vejo o mundo
E ele não me vê
Estranha sensação de ser anônima
No mundo em que vivo e vou morrer
Vejo meu passado e o presente
As pessoas que passam e não mais verei,
os casais de mãos dadas, jurando amor,
nem sei...
O sol, quando está forte, queima minha pela branca
A chuva molha meu corpo e sinto nisto a liberdade.
Ela entra sem pedir licença e suas gotas, pequenas,
Molham até o chão...
Quando anoitece, é a lua que entra sem receio
e faz meu coração pulsar mais forte
Porque a lua cheia traz consigo
a lembrança de noites felizes, de amor e aconchego.
As estrelas, companheiras, ficam espiando o que faço
e são parte deste quadro que pintei de minha vida
quando recordo as coisas do passado...
Lá fora as pessoas passam e não sabem nada de mim
Se sou bonita, feia, loira ou morena.
Somente eu tenho o privilégio de ficar na minha janela
Ela é a única coisa que Deus me deu...
O mundo me ignora, mas eu sinto, vejo, penso.
Sou uma pessoa romântica e sedutora,
à espera de alguém para me fazer companhia,
aqui na minha janela...

Nenhum comentário:

Postar um comentário